Segundo Paim, mesmo os parlamentares que defendem a reforma Trabalhista, por exemplo, estão querendo mudanças no texto aprovado pela Câmara dos Deputados. O único consenso, disse o senador, é o de que o Senado precisa cumprir seu papel de Casa revisora, aprovando alterações na matéria.
Ao citar madre Tereza de Calcutá, falecida em 1997, Paim questionou se o mundo perdeu sua capacidade de amar. Ele declarou que a vida só vai evoluir por meio da compreensão de que não vale a pena o isolamento e destacou que a humanização do trabalho melhora a qualidade de vida, dando aos cidadãos o direito de viver, trabalhar e morrer com dignidade.
“Se esta reforma for aprovada, fica decretado: a liberdade deixa de existir. Os livres, agora são cativos. Isso é a desumanização da ação política. O homem deixa de ser o centro do universo e transforma-se no opressor de si mesmo”.
Leia e/ou ouça o debate, em plenário, provocado pelo senador Paulo Paim http://www25.senado.leg.br/web/atividade/notas-taquigraficas/-/notas/s/23079/#quarto1
Audiência pública na CCJ
À tarde, a Comissão de Constituição e Justiça realizou a segunda audiência pública, antes da votação do projeto, pelo colegiado, que está prevista para acontecer na quarta-feira (28).
Fonte: DIAP