Este mês é marcado por uma das campanhas mais marcantes no calendário brasileiro: o Outubro Rosa. Criada em 1990, a campanha tem objetivo de divulgar informações sobre o assunto e reforçar as recomendações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento do câncer de mama. O símbolo é o laço rosa, lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA).

O Outubro Rosa é um alerta essencial a todas as mulheres, já que os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que este é o tipo de câncer mais diagnosticado no mundo. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que é o 2º tipo mais comum entre as brasileiras, sendo 30% dos diagnósticos, ocupando a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no país.

Prevenção é o caminho!

O diagnóstico precoce é uma das formas mais efetivas de combater a doença e, para isso, é necessário que as mulheres façam os exames indicados. Veja os tipos de exame abaixo.

Autoexame e Exame Clínico das Mamas

O autoexame é um dos mais conhecidos e onde se inicia a detecção precoce da doença, indicado que seja feito a partir dos 20 anos de idade. O exame é simples: observe as cores dos mamilos, superfície e contorno das mamas. Apalpe os seios com a ponta dos dedos e veja se há algum nódulo ao longo da superfície, do pescoço ou da axila.

Já o exame clínico é realizado pelo médico que observa alterações de pele, cor, cicatrizes, incluindo também apalpar os seios em busca de possíveis alterações. É indicado, especialmente, que mulheres a partir dos 40 anos busquem realizar o exame anualmente.

Mamografia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética

A mamografia é um exame mais detalhado que identifica nódulos nas mamas sem mesmo serem palpáveis. É recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam a cada dois anos. Pode ser indicada para mulheres abaixo dos 40 anos em casos de nódulos palpáveis e casos na família.

A ultrassom pode ser solicitada a partir do exame clínico para identificar lesões, cistos e nódulos de forma precoce e pode, também, ser um complemento à mamografia. Já a ressonância magnética é mais uma forma de detectar a doença de forma precoce.

Para definir se o nódulo é benigno ou maligno, é preciso realizar uma biópsia de acordo com indicação médica.

Cuide-se. Prevenir é um ato de amor próprio!