Diante dos ataques ao Congresso, STF e Palácio do Planalto perpetrados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no último domingo (08/01), em Brasília, as centrais sindicais divulgaram nota pública em que defendem o Estado Democrático de Direito e conclamam os sindicatos brasileiros a defendê-lo.

As entidades também cobram das autoridades públicas “ação enérgica para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia.”

No documento, assinado também pela diretoria da NCST, central sindical à qual é filiada a Fenatibref, expressamos nossa solidariedade aos membros do três Poderes da República e apoio às iniciativas e medidas necessárias e urgentes para reestabelecimento da lei e da ordem, por meio de intervenção federal no Distrito Federal.

Leia a seguir a nota pública na íntegra.

 

NCST repudia golpismo e destaca a força dos movimentos sindicais


No site da NCST, seu Presidente interino, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, também se manifestou. Além de endossar o documento conjunto das centrais sindicais, Moacyr comparou a forma de tratamento das forças policiais no episódio do último domingo com a violência normalmente reservada a sindicalistas e trabalhadores:
 

“A truculência histórica a sindicalistas e líderes populares contrastou com a intimidade da PM do GDF com terroristas golpistas. Cenas repercutidas, espalhadas mundialmente, com selfies e vídeos carinhosos, ternos, revelam um acinte, um deboche à Democracia e aos preceitos constitucionais. A desmoralização consciente das forças de segurança pública fica para a história como uma mácula, um desserviço que o GDF e sua polícia, pedagogicamente, fez ao país, uma vergonha Nacional.”

Moacyr também ressaltou a importância histórica das entidades representativas dos trabalhadores na proteção da democracia:

“Sabemos que o movimento sindical surge e permanece entre as principais trincheiras ativas para garantir a Democracia. Junto com o sufrágio universal, o sindicalismo é um agente social determinante para que o Estado possibilite a soberania popular, cumpra o seu papel, elimine ou impeça extremismos golpistas – ditaduras e tiranias –  e jamais permita qualquer pacto social no qual a crueldade da desigualdade e da injustiça prevaleçam como uma realidade estatal imposta”.

Para ler a nota na íntegra, clique aqui.