Há meses, todo o povo brasileiro está acompanhando a Proposta da Reforma Trabalhista feita pelo governo (PL 6787/2016). Por vários meios de comunicação a sociedade diariamente está sendo informada sobre o conteúdo da proposta que se configura com uma ampla violação dos direitos trabalhistas, conquistados e assegurados na CLT.

A FENATIBREF participou ativamente em manifestações organizadas pelo movimento dos trabalhadores (Centrais Sindicais, Confederações, Federações, Sindicatos, movimentos sociais). Ora debaixo do sol, ora debaixo de chuva, ora recebidos com gás de pimenta, gás lacrimogênio e bala e de borracha, todos unidos e um só grito:

NÃO À REFORMA TRABALHISTA. RESPEITO AOS TRABALHADORES DO BRASIL!!!      

Relembrando...

Após a votação favorável na Câmara dos Deputados no mês de abril, a proposta foi encaminhada ao Senado.

Junho 2017 - Comissão de Assuntos Econômicos – Aprovada 

Junho/2017 - Comissão de Direitos Sociais – Reprovada – O Presidente da FENATIBREF, Sr. Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho esteve presente na sessão, participou defendendo os trabalhadores junto como o Senador Paulo Paim e senadores contrários à Reforma Trabalhista.

Junho 2017 - Comissão Constituição e Justiça – Aprovada 

Vale ressaltar a contradição que se faz presente na postura dos representantes de cada comissão:

Assuntos econômicos: historicamente a riqueza do país foi construída com a força dos trabalhadores. Falar em economia é sem dúvida lembrar e respeitar toda a força de trabalho empenhada ao longo da história dos trabalhadores brasileiros. Portanto, não é violando, precarizando o trabalho que teremos uma nação economicamente estável. 

Constituição e justiça: a proposta apresentada pelo Governo fere a Carta Magna e a CLT, legislações garantidoras de direitos, sendo reconhecida mundialmente como uma legislação de teor emancipatório. Portanto, não há justiça sem respeito a legislação.

Neste dia, a proposta está sendo debatida no Senado. O dia será histórico, pelo bem ou pelo mal. Trata-se de uma data que visa finalizar no Congresso Nacional o destino de cada trabalhador da nação brasileira.  

A expectativa do Governo é que seja aprovada. O que será aprovado? Violação de direitos, precarização da mão de obra, trabalho escravo, além da não observância das leis.

Reformas desta natureza e envergadura devem ser debatidas amplamente com os trabalhadores, instituições que os representam e toda a sociedade, pois o impacto será sentido não só no trabalhador, mas na família, na comunidade e em todas as relações ligadas ao mundo do trabalho.

É preciso que os trabalhadores acompanhem cada passo que está sendo dado. Acompanhar a conjuntura e os interesses que estão ocultos na reforma apresentada.

Para mais informações sobre pontos da reforma e seus desdobramentos, análise política e social, sugestões de sites:

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade: contratuh.org.br

Nova Central Sindical de Trabalhadores: ncst.org.br